Antes de iniciar o post de fechamento, quero me desculpar pelo sumiço. Desanimei um pouco, acho que a saída do Mobral contribuiu, mas vou manter o blog. Inclusive já respondi os comentários do último post, para quem quiser ver, e adicionei alguns blogs na minha blogroll. Vida que segue.
Este mês a bolsa voltou a mostrar sua faceta dominante em 2013: QUEDA! E eu como bom Urso saí de minha hibernação, somente para ver que as taxas do TD também estavam interessantes. Porém, como meu aporte tem diminuído, e por isso deixei o TD de lado esse mês.
E se as taxas subem, os títulos que tenho caem. Ainda estou no positivo, mas a rentabilidade até o momento é pífia. Mas, renda fixa é renda fixa, nos vemos no dia do resgate...
Já no campo das ações, a vida é menos monótona, e aproveitei uma queda momentânea de PSSA3 para levar mais 100 pra casa. Também adicionei mais algumas VIVT3, que absorveu resultado ruim no trimestre mais algumas incertezas de controle. Esse mês também foi o mês do retorno do VERMELHO à tabela:
A distribuição está bem mais homogênea, e não me sinto exposto em demasia a nenhum papel:
É verdade que VALE e PETR eu somo as participações, e não gostaria que sua participação conjunta fosse mais de 20%, mas ainda assim, nenhum problema.
No resultado final, é ruim colocar 4K e ver seu patrimônio subir menos de 2K, mas os mais de 16% de vantagem sobre o IBOV já me satisfazem. Sigo aportando e aumentando o patrimônio, que é o objetivo:
A nova meta, de bater a inicial somente com ações, segue firme, e será alcançada, salvo um apocalipse Urso na bolsa:
Lembro que não estou fazendo qualquer tipo de recomendação de compra ou venda, e que não sou credenciado para faze-la. Antes de investir, forme sua própria estratégia.
Um abraço do Urso!
O investidor Urso
Tudo que o investidor inteligente deseja ao entrar no mundo dos investimentos é um mercado de baixa de 20 anos, para que ele possa comprar ativos a preços baixos em relação ao valor das empresas. -Adaptado de "O investidor inteligente - Benjamim Graham"
domingo, 1 de dezembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Outubro
Em outubro, os capítulos finais e dramáticos da novela X não impediram o IBOV de continuar a sua recuperação. Pelo que vi na blogosfera, aqueles que tinha boas empresas conseguiram performar bem melhor que o índice. Meu lado Urso continua reclamando dos preços das ações, mas o resto de mim continua pensando: é hora de se aprimorar, pois está cada vez mais difícil encontrar pechinchas.
Continuo na estratégia de colocar parte do $$$ no TD de médio prazo, para decidir o que fazer lá na frente, porém o aporte continua caindo. Vamos ver em que patamar eu consigo estabilizar!
No Tesouro Direto, nada mudou. a subida da SELIC já estava embutida nos juros futuros, que continuam no mesmo patamar, e eu sigo comprando. Acredito que essas taxas somente voltem a subir com a SELIC acima de 10%, ou com o início da diminuição dos estímulos monetários nos EUA, que obviamente vão impactar a SELIC em seguida. Abaixo o resultado do TD:
No TD, o resultado é lento e varia pouco, a exceção dos momentos de mudança brusca da política monetária. Nem acompanho as variações, somente quando vou redigir este post de fechamento.
Nas ações, nada de novo, comprei 60 VIVT3 abaixo do meu preço médio, como pode ser verificado na tabela. A grande novidade é que neste mês, pela primeira vez, todas as minhas ações estão no positivo! Nada de vermelho este mês!
E esta tabela não inclui os dividendos, que ultrapassaram a média de 100 reais por mês, o que não dá pra nada rsrs. O interessante é que, com o aporte, e a valorização de outros ativos, ETER3 dimunuiu um pouco seu peso na carteira:
O patrimônio continua subindo a passos largos, mesmo com a diminuição dos aportes, e já consigo me imaginar com 100 mil no ano que vem!
Ainda assim, quando me empolgo um pouco pensando quanto vale 70 mil, penso que, para 1 ano de acumulação é muito, mas para IF é muito pouco. Assim volto a realidade bem rápido.
Como eu havia falado mês passado, como a meta tinha sido ultrapassada, e o $$$ das ações tem mais probabilidade de servir a IF, decidi tornar a meta original como uma meta somente de $$$ em ações. E já estou com um mês de vantagem, conforme o gráfico:
Lembro que não estou fazendo qualquer tipo de recomendação de compra ou venda, e que não sou credenciado para faze-la. Antes de investir, forme sua própria estratégia.
Um abraço do urso!
Continuo na estratégia de colocar parte do $$$ no TD de médio prazo, para decidir o que fazer lá na frente, porém o aporte continua caindo. Vamos ver em que patamar eu consigo estabilizar!
No Tesouro Direto, nada mudou. a subida da SELIC já estava embutida nos juros futuros, que continuam no mesmo patamar, e eu sigo comprando. Acredito que essas taxas somente voltem a subir com a SELIC acima de 10%, ou com o início da diminuição dos estímulos monetários nos EUA, que obviamente vão impactar a SELIC em seguida. Abaixo o resultado do TD:
No TD, o resultado é lento e varia pouco, a exceção dos momentos de mudança brusca da política monetária. Nem acompanho as variações, somente quando vou redigir este post de fechamento.
Nas ações, nada de novo, comprei 60 VIVT3 abaixo do meu preço médio, como pode ser verificado na tabela. A grande novidade é que neste mês, pela primeira vez, todas as minhas ações estão no positivo! Nada de vermelho este mês!
E esta tabela não inclui os dividendos, que ultrapassaram a média de 100 reais por mês, o que não dá pra nada rsrs. O interessante é que, com o aporte, e a valorização de outros ativos, ETER3 dimunuiu um pouco seu peso na carteira:
O patrimônio continua subindo a passos largos, mesmo com a diminuição dos aportes, e já consigo me imaginar com 100 mil no ano que vem!
Ainda assim, quando me empolgo um pouco pensando quanto vale 70 mil, penso que, para 1 ano de acumulação é muito, mas para IF é muito pouco. Assim volto a realidade bem rápido.
Como eu havia falado mês passado, como a meta tinha sido ultrapassada, e o $$$ das ações tem mais probabilidade de servir a IF, decidi tornar a meta original como uma meta somente de $$$ em ações. E já estou com um mês de vantagem, conforme o gráfico:
Lembro que não estou fazendo qualquer tipo de recomendação de compra ou venda, e que não sou credenciado para faze-la. Antes de investir, forme sua própria estratégia.
Um abraço do urso!
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Setembro
Setembro foi o mês de esquecer junho. Pronto, o ano começou, e começou tarde. Mas para um Urso como eu, fica a tristeza de estar cada vez mais caro comprar as minhas ações. Duas estão fora do meu preço alvo de compra, e muitas estão se aproximando. Se continuar assim, vou ter que garimpar outras oportunidades, ou terminar de aperfeiçoar minhas contas, hoje exdrúxulas, de precificação dos papéis, para poder diminuir minha margem de segurança. Bom, de qq forma, o psicológico de estar no azul sempre ajuda um investidor principiante, mas nesse caso torço para que os fundamentos subam juntos, para baratear o custo das ações via crescimento no valor!
No tesouro direto as taxas de curto/médio prazo deram uma travada entre 11 e 11,5%. Ainda me é um valor favorável, dentro da minha estratégia de ter $$$ curinga entre 2016 e 2020, para aproveitar em investimentos, como o proprio TD, FII, ou até comprar um imóvel, para aluguel ou residência.
Os resultados continuam me confirmando que, no TD, a única estratégia é escolher bem o prazo, e setar um rendimento mínimo aceitável. Aquela ntn de 2024 certamente vai me fuder, pois meu prazo max é 2020. Se os juros continuarem a subir(e isso deve acontecer), essa merreca vai render menos que poupança até eu sacar. Sem problemas, erro cometido, lição aprendida, e principalmente, com pouco $$$ arriscado.
Nas ações, fiz mais uma decisão difícil. Vendi BEMA3. Cheguei a conclusão que a empresa não tem o potencial de crescimento que eu desejo pro preço que paguei, e como a maioria de seus clientes é do varejo, e não vejo a economia forte, resolvi realizar o prejuízo e partir para outra. Também fiz belos aportes no TD e RV, totalizando R$7.900,00, com tendência de queda. Minha esposa vem ajudando, mas outubro não tem mais serviço extra, por enquanto, então o esforço de poupança vai ser difícil.
Resultado das ações:
Interessante observar, que mesmo com várias ações no negativo, e ainda considerando algumas vendas cujo resultado final foi prejú, estou no positivo nas ações, pois aportei nelas menos de 47mil. Dividendos fizeram a diferença. Uma coisa que resolvi após atingir 1000 ações da Eternit, é avaliar minha distribuição da carteira, para diluição de risco. Então fiz um gráfico:
É fácil perceber que carreguei a mão em ETER3, mas a oportunidade veio, e nessas horas eu avalio se vale a pena arriscar um pouco mais. Mas outro fato que é até mais interessante, é que 39% do meu $$$ em ações está aplicado em empresas estatais, ou seja, o máximo do risco governo. Mesmo considerando a diversificação intra, já que SP é PSDB, o reajuste não saiu, o que tá segurando o papel. Vai saber no que vai dar... Ainda, outros 21% estão em setores fortemente regulados, e com grande participação estatal. 60% é muita coisa, e eu ainda desconsiderei PSSA3, que sofre concorrência de BBSE3, mas que ainda nao sofreu nenhuma pressão do governo. O que fazer? Ainda não sei, mas já embuti nas minhas expectativas o governo, então sigo na estratégia.
O resultado final é um belo patrimônio, para quem apenas começou, mas nada para quem almeja a IF:
Minha meta agora é fechar 2013 alcançando a meta original somente com ações, como pode ser visto no gráfico:
Ou seja, meta de R$55 mil em ações até dezembro. Mês que vem começo a projetar as ações, ao invés dos aportes, que estão sumindo no gráfico rsrsrs.
Um abraço do Urso!
sábado, 31 de agosto de 2013
Fechamento de Agosto
Estou achando o mercado cada vez mais chato. Não estou acompanhando muito as cotações, e perdi o tesão e a adrenalina em ver as cotações subirem e descerem. Considero isso muito bom. Vício em homebroker nunca pode ser bom, e fica mais fácil não operar notícia assim. Mas confesso que meu dedo coçou quando vi ETER3 despencando. Um processo de R$ 1 bi numa companhia de R$ 900 milhões é puxado. Aí parei, pensei, olhei os fundamentos, fui lá e comprei mais!
Rali de algumas X, com a troca do controle, continuação da recuperação do índice, alta nos juros e FED preocupando, nada disso me atraiu muito. Estou mais preocupado com o caixa da petro com preços dfasados, dividendos e altos investimentos, com a margem de lucro da VALE, pesando dolar e preço do minério de ferro, em que ponto entrar no BB, etc. Considero isso uma pequena evolução derivada de minha curta experiência na bolsa, mas ainda estou aguardando o primeiro Circuit Breaker!
Como muita coisa merda subiu esse mês, e eu ainda gastei um $$$ trocando posições, pela primeira vez perdi para o índice. Paciência, uma hora ia acontecer. Aliás, estou pensando se não vale a pena mudar meu benchmark para IBrX, tenho que estudar mais esse índice.
Também aportei forte, mas esse período de vacas gordas está terminando. Tenho me questionado se vale a pena trabalhar tanto para isso, e estou cansado. Por outro lado, venho tentando convencer minha esposa a investir, pelo menos em TD, e ela está acompanhando meus resultados nessa modalidade, e ao mesmo tempo organizando suas finanças. Se tudo der certo, teremos mais uma carteira do casal aqui na comunidade de finanças da blogosfera! Esse mês, ela colocou R$ 2.000,00 na minha mão, mas disse que não sabe se consegue manter o aporte. Mostrei para ela como o TD rendia mais que a poupança, mas que o ideal era manter por mais de 2 anos, pelo IR, e ela topou. Isso turbinou ainda mais os aportes, mas espero que ela entenda que TD também tem rentabilidade negativa. Por enquanto ela não reclamou!
Voltando ao que interessa, no TD sigo com pequena desvalorização, devido a subida das taxas, nada preocupante, dado que estou focando no curto prazo:
Rali de algumas X, com a troca do controle, continuação da recuperação do índice, alta nos juros e FED preocupando, nada disso me atraiu muito. Estou mais preocupado com o caixa da petro com preços dfasados, dividendos e altos investimentos, com a margem de lucro da VALE, pesando dolar e preço do minério de ferro, em que ponto entrar no BB, etc. Considero isso uma pequena evolução derivada de minha curta experiência na bolsa, mas ainda estou aguardando o primeiro Circuit Breaker!
Como muita coisa merda subiu esse mês, e eu ainda gastei um $$$ trocando posições, pela primeira vez perdi para o índice. Paciência, uma hora ia acontecer. Aliás, estou pensando se não vale a pena mudar meu benchmark para IBrX, tenho que estudar mais esse índice.
Também aportei forte, mas esse período de vacas gordas está terminando. Tenho me questionado se vale a pena trabalhar tanto para isso, e estou cansado. Por outro lado, venho tentando convencer minha esposa a investir, pelo menos em TD, e ela está acompanhando meus resultados nessa modalidade, e ao mesmo tempo organizando suas finanças. Se tudo der certo, teremos mais uma carteira do casal aqui na comunidade de finanças da blogosfera! Esse mês, ela colocou R$ 2.000,00 na minha mão, mas disse que não sabe se consegue manter o aporte. Mostrei para ela como o TD rendia mais que a poupança, mas que o ideal era manter por mais de 2 anos, pelo IR, e ela topou. Isso turbinou ainda mais os aportes, mas espero que ela entenda que TD também tem rentabilidade negativa. Por enquanto ela não reclamou!
Na renda variável, o mês foi sangrento, mas contou com farta distribuição de dividendos, principalmente de BBAS3, o que me deixou um $$$ na conta da corretora, que somente vou utilizar em setembro:
É tanta ação barata que nem sei o que comprar. Esse mês comprei EZTC e ETER, e baixei meu PM nas duas. Mês que vem estou pensando se completo o milhar em ETER ou caio dentro de SBSP, que tá uma pechincha!
A rentabilidade pífia de -2,35% da carteira, frente a subida do IBOV é o de menos perto de um aporte tão bom. Acontece que, com esses extras de trabalho que fiz, mais a possível transformação da carteira numa carteira de casal, deixou meu planejamento financeiro obsoleto. Mês que vem bato a meta anual, e vou ter que reve-la. O gráfico ficou assim:
Por hoje é só, pessoal!
Um abraço do Urso!
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
A revisão da estratégia
Como todos sabem, comecei a investir em ações em janeiro de 2013. Por mais que eu tenha lido bastante antes de começar, me considero um sardinha. Entrei no mercado, sem saber que a primeira crise ia dar as caras logo logo. Seis meses depois, a bolsa bateu 44 mil pontos!
Não desanimei, minha diversificação e minha estratégia de só investir em empresas operacionais me protegeram de uma queda maior, porém surgiu um dilema: O que comprar? Tudo parecia barato, já que tudo tinha sido comprado mais caro do que valia. Mas qual empresa estava mais descontada em relação aos fundamentos?
Tinha 12 empresas em carteira, e duas questões surgiram:
1 - A partir do portfólio inicial, qual empresa devo comprar?
Não consegui responder. Estou estudando mais ainda, e devo montar um critério objetivo, algo como um limite de preço para comprar a ação, e quem estiver mais longe desse valor eu compro. Não vou inventar a roda, estou estudando as fórmulas de Graham, e outras simples para Valuation, e vou adaptar ao meu caso. O único requisito é que essa fórmula também me de um limite a partir do qual eu comece a vender as ações gradualmente.
2 - Por que eu tenho 12 empresas na carteira?
Com valor médio em cada ação em torno de R$3.000,00, eu não estava me sentindo realmente responsável pela merda que eu tava fazendo! Minha proteção contra a ignorância, a diversificação, se tornou também uma amarra que estava me impedindo de adquirir mais conhecimento. Estava confortável, pois tinha pouco dinheiro em cada empresa. Resolvi acabar com isso!
Da última vez que divulguei minha carteira, eu tinha BBAS3, BEMA3, CMIG4, CSMG3, ETER3, EZTC3, PETR4, PSSA3, TRPL4, VALE5, VIVT4 e WHRL4.
A escolha de quais limar foi difícil, mas valeu como aprendizado. Me livrei das elétricas. Gosto da CMIG, mas sua estrutura altamente complicada e diversificada é difícil de analisar, não vale o tempo que eu gastaria para olha-la mais a fundo. TRPL deu uma banda nos acionistas, não divulgou dividendos até agora, e tem sido ruim no RI. Mau sinal, pulei fora antes dos resultados do 2T3.
Também, um pouco a contragosto, vendi WHRL4. Gosto da empresa. Mas o cíclico está contra ela agora, e cheguei a conclusão de que meu preço médio estava alto.
No auge da crise, troquei CSMG3 por SBSP3. Já tinha gostado mais da companhia paulista, mas achava cara no começo do ano. Com a crise elas ficaram com preços equivalentes, mas a SBSP tem margens maiores. É claro que tem a questão do congelamento dos preços, mas isso não vai durar pra sempre!
E por fim, troquei VIVT4 por VIVT3. Não tem jeito, para uma empresa controlada por um grupo espanhol, acho que o TAG ALONG vai ser bem-vindo. Acho a Telefônica grande demais para ser vendida hoje, mas a Anheuser Busch também era, e a INBEV comprou!
Vendi a maioria das ações com pequeno lucro, ou pequeno prejuízo, totalizando um pequeno prejuízo. Já nas trocas, tinha um certo prejuízo, o que vai ser ruim para meu imposto de renda se elas subirem e eu resolver vender. Mas é parte do jogo, estou aprendendo!
Com isso, agora tenho BBAS3, BEMA3, ETER3, EZTC3, PETR4, PSSA3, SBSP3 VALE5, VIVT3.
Ainda preciso fazer uma escolha de gente grande, detonar VALE ou PETR, mas acho que não vou vender, vou simplesmente parar de comprar uma delas. Outro problema é BEMA3. É meu único turnaround. E eu comprei num preço alto. Mas o resultado veio, e também não sei o que fazer. Estou resistente a vende-la, parte pelos resultados, e parte pela assunção de prejuízo maior. Vou estudar melhor a empresa, por enquanto não vou mexer. Pode ser que se recupere, pode virar mico. Sei lá, essa foi a ação que comprei menos seguro, pois queria uma da área de TI, e essa pareceu barata a PL de 9. Paciência, ainda bem que tem pouco $$$ la.
Outra novidade foi a entrada dos Títulos de renda fixa na carteira. Minha previsão inicial era de investimento somente em ações. Porém, a instabilidade de bolsa, e a oportunidade que pode ser gerada por uma crise, principalmente depois que o FED iniciar a trajetória de subida dos juros, pode abrir uma janela de oportunidade em imóveis, títulos de longo prazo, FIIs, e até na IBOV. Para não deixar o dinheiro parado na poupança, comecei a comprar títulos de curto prazo. Meu único erro foi ter começado pelas NTN, que o prazo mais curto já é longo demais...
Agora já corrigi, e somente tenho comprado LTNs. Se a SELIC bater 10%, vou adicionar LFTs também, pela liquidez. Essa é uma aposta, se a crise não vier, posso utilizar o dinheiro dos títulos para comprar ações, para adquirir um imóvel próprio, ou até para meu divertimento, não sei...
Só sei que esse bearmarket não tá fácil nem para um URSO!
Abs,
Urso.
Não desanimei, minha diversificação e minha estratégia de só investir em empresas operacionais me protegeram de uma queda maior, porém surgiu um dilema: O que comprar? Tudo parecia barato, já que tudo tinha sido comprado mais caro do que valia. Mas qual empresa estava mais descontada em relação aos fundamentos?
Tinha 12 empresas em carteira, e duas questões surgiram:
1 - A partir do portfólio inicial, qual empresa devo comprar?
Não consegui responder. Estou estudando mais ainda, e devo montar um critério objetivo, algo como um limite de preço para comprar a ação, e quem estiver mais longe desse valor eu compro. Não vou inventar a roda, estou estudando as fórmulas de Graham, e outras simples para Valuation, e vou adaptar ao meu caso. O único requisito é que essa fórmula também me de um limite a partir do qual eu comece a vender as ações gradualmente.
2 - Por que eu tenho 12 empresas na carteira?
Com valor médio em cada ação em torno de R$3.000,00, eu não estava me sentindo realmente responsável pela merda que eu tava fazendo! Minha proteção contra a ignorância, a diversificação, se tornou também uma amarra que estava me impedindo de adquirir mais conhecimento. Estava confortável, pois tinha pouco dinheiro em cada empresa. Resolvi acabar com isso!
Da última vez que divulguei minha carteira, eu tinha BBAS3, BEMA3, CMIG4, CSMG3, ETER3, EZTC3, PETR4, PSSA3, TRPL4, VALE5, VIVT4 e WHRL4.
A escolha de quais limar foi difícil, mas valeu como aprendizado. Me livrei das elétricas. Gosto da CMIG, mas sua estrutura altamente complicada e diversificada é difícil de analisar, não vale o tempo que eu gastaria para olha-la mais a fundo. TRPL deu uma banda nos acionistas, não divulgou dividendos até agora, e tem sido ruim no RI. Mau sinal, pulei fora antes dos resultados do 2T3.
Também, um pouco a contragosto, vendi WHRL4. Gosto da empresa. Mas o cíclico está contra ela agora, e cheguei a conclusão de que meu preço médio estava alto.
No auge da crise, troquei CSMG3 por SBSP3. Já tinha gostado mais da companhia paulista, mas achava cara no começo do ano. Com a crise elas ficaram com preços equivalentes, mas a SBSP tem margens maiores. É claro que tem a questão do congelamento dos preços, mas isso não vai durar pra sempre!
E por fim, troquei VIVT4 por VIVT3. Não tem jeito, para uma empresa controlada por um grupo espanhol, acho que o TAG ALONG vai ser bem-vindo. Acho a Telefônica grande demais para ser vendida hoje, mas a Anheuser Busch também era, e a INBEV comprou!
Vendi a maioria das ações com pequeno lucro, ou pequeno prejuízo, totalizando um pequeno prejuízo. Já nas trocas, tinha um certo prejuízo, o que vai ser ruim para meu imposto de renda se elas subirem e eu resolver vender. Mas é parte do jogo, estou aprendendo!
Com isso, agora tenho BBAS3, BEMA3, ETER3, EZTC3, PETR4, PSSA3, SBSP3 VALE5, VIVT3.
Ainda preciso fazer uma escolha de gente grande, detonar VALE ou PETR, mas acho que não vou vender, vou simplesmente parar de comprar uma delas. Outro problema é BEMA3. É meu único turnaround. E eu comprei num preço alto. Mas o resultado veio, e também não sei o que fazer. Estou resistente a vende-la, parte pelos resultados, e parte pela assunção de prejuízo maior. Vou estudar melhor a empresa, por enquanto não vou mexer. Pode ser que se recupere, pode virar mico. Sei lá, essa foi a ação que comprei menos seguro, pois queria uma da área de TI, e essa pareceu barata a PL de 9. Paciência, ainda bem que tem pouco $$$ la.
Outra novidade foi a entrada dos Títulos de renda fixa na carteira. Minha previsão inicial era de investimento somente em ações. Porém, a instabilidade de bolsa, e a oportunidade que pode ser gerada por uma crise, principalmente depois que o FED iniciar a trajetória de subida dos juros, pode abrir uma janela de oportunidade em imóveis, títulos de longo prazo, FIIs, e até na IBOV. Para não deixar o dinheiro parado na poupança, comecei a comprar títulos de curto prazo. Meu único erro foi ter começado pelas NTN, que o prazo mais curto já é longo demais...
Agora já corrigi, e somente tenho comprado LTNs. Se a SELIC bater 10%, vou adicionar LFTs também, pela liquidez. Essa é uma aposta, se a crise não vier, posso utilizar o dinheiro dos títulos para comprar ações, para adquirir um imóvel próprio, ou até para meu divertimento, não sei...
Só sei que esse bearmarket não tá fácil nem para um URSO!
Abs,
Urso.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Fechamento de Julho
Post rápido este mês, pois estou sem tempo.
Julho trouxe pequena recuperação na Bovespa, mas também trouxe um grande fluxo de aporte pra mim!
Com isso, ultrapassei a barreira dos R$40 mil, e fiquei mais próximo da minha meta do ano (ver primeiros posts).
O resultado está abaixo:
Julho trouxe pequena recuperação na Bovespa, mas também trouxe um grande fluxo de aporte pra mim!
Com isso, ultrapassei a barreira dos R$40 mil, e fiquei mais próximo da minha meta do ano (ver primeiros posts).
O resultado está abaixo:
Ainda estou com rentabilidade negativa, mas ainda bem acima do índice. Também fiz algumas alterações na minha carteira, que mostrarei em um post futuro. Não gosto de ficar mexendo muito na carteira, mas como quase um iniciante, preciso ter coragem de admitir meus erros e conserta-los, para não fazer burrada com um patrimônio bem maior!
Um abraço do Urso!
PS: Fiz o rascunho da atualizacao dia 25, e depois nao tive tempo de olhar. Como estou sem tempo e nao quero olhar cotacao por cotacao do dia 31, vai ficar assim mesmo... Pelo menos ta rendendo frutos a falta de tempo!
Edit: Coloquei a tabela no resultado. Mal dava pra ler do outro jeito!
PS: Fiz o rascunho da atualizacao dia 25, e depois nao tive tempo de olhar. Como estou sem tempo e nao quero olhar cotacao por cotacao do dia 31, vai ficar assim mesmo... Pelo menos ta rendendo frutos a falta de tempo!
Edit: Coloquei a tabela no resultado. Mal dava pra ler do outro jeito!
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Fechamento de Junho
Esse foi um mês para não esquecer. Os mercados foram punidos duramente por causa do risco governos. Tanto o risco do governo daqui, que não deixou nem produziu investimentos que pudessem aumentar a competitividade brasileira, e impulsionar a oferta, diminuindo a pressão inflacionária da demanda, quanto do governo americano, que por sua vez está fazendo o dever de casa, calculando e inferindo quando poderá reduzir os estímulos a economia. O problema é que os mercados estão enxergando o copo meio vazio, e precificando pra baixo os efeitos dessa redução de liquidez, ao invés de tentar calcular o quanto a economia vai estar melhor quando acontecer.
Também foi um mês onde os governantes foram punidos com uma fortíssima queda de popularidade, causada por protestos em todo país, que por sua vez foram causados pela mesma inação dos governos em investir, e também na péssima qualidade do gasto público, além da corrupção. O resultado foi um banho de sangue, na bolsa, no tesouro (aos agentes tem pressionado os cupons pra cima, e quem tem titulos está amargando rentabilidade negativa), nos FIIs, que perdem rentabilidade com a tx de juros alta, nas ruas, na favela da maré, etc...
Estão inclusive marcando uma greve geral pra hoje. O problema é que, convenientemente o Brasil foi campeão ontem... Então a probabilidade de tudo voltar ao normal hoje é imensa. E eu não compactuo com o normal em vários setores que precisam de uma chacoalhada. Mas faz parte do jogo.
Voltando aos meus investimentos, o mês sangrento é o meu primeiro mês de pânico desde que comecei a investir, e é muito impressionante ver parte do seu dinheiro virando pó, isso eu tenho que confessar. Mas, entre cálculos refeitos e estratégias reestudadas, consegui me tranquilizar e estou pronto para mais.
Fiz algumas pequenas mudanças de rumo. A mais importante delas é que passei a ver as taxas do tesouro direto como atrativas (e claro, é um bom momento para pensar um pouco em segurança, já que o mercado está derretendo). Então a partir de agora, vou dividir os meus aportes em compras no TD e ações, mas somente se as taxas se mantiverem atrativas (LTN > 10%, NTN > 5%). Também fiz a minha primeira venda de ações, vendi TRPL4 com um lucro mínimo, e usei os R$1000,00 que ficaram parados mes passado para comprar mais VALE5 e PETR4 (e se cair mais, vou comprar ainda mais). Vendi TRPL porque como ação defensiva, um dos maiores atrativos é o dividendo, e como a companhia não os divulgou ainda, interpreto isso como uma queda na transparência, e estou fora. Ademais, do setor eletrico ja possuo CMIG, que me parece ter fundamentos melhores.
O aporte desse mês foi de R$3000,00, sendo que comprei LTNs, hoje devo comprar NTNs com o resto.
A seção de TD está assim:
TIPO | QUANTIDADE | TAXA | VALOR INICIAL | VALOR FINAL | RENTABILIDADE |
LTN 010117 | 2 | 10,96% | R$ 1.387,48 | R$ 1.389,82 | 0,17% |
Esse mês vou divulgar minhas ações. Estou de olho em CSMG3, não vi deterioração nos fundamentos que justifique tamanha queda. O risco governo já estava ai, e a margem caiu ligeiramente...
Ainda possuo pouco mais de R$1600,00 em conta que vão virar títulos daqui a pouco. Também estou estudando uma proposta que recebi, que pode turbinar meus aportes nos próximos meses. Então estou contando com a manutenção desse mercado urso para aumentar todas as minhas posições!
Abaixo vai o meu resultado consolidado:
É disparado meu pior mês, cai quase colado ao IBOVESPA, mas ainda bati esse benchmark por mais de 2 p.p., já que o índice despencou 11,31%. No acumulado gráfico, alguns aportes fora da curva anteriores me mantém acima de minha meta mensal, porém perdi quase toda a gordura que tinha:
Bom agora que já tive minha primeira turbulência na bolsa, que venha o primeiro circuit-breaker, não estou nem aí! Sigo caminhando e comprando e seguindo a estratégia!
Um abraço do Urso!
errata: publiquei a taxa da LTN errada, ja corrigido!
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